Tomas como definitivo o caminho das águas
o rumo dos córregos
o despencar das cachoeiras.
Tens como impar, decisões impensadas
nascidas no fel do rancor
na dormência da alma.
Colocas no patamar de eterno o término dos ciclos,
das tempestades de areia
das promessas de infinito;
do amor único
incomparável.
Radicalmente rompe os laços feitos de papel
de açúcar
cor de rosa celeste.
Entre um soluço e outro,
ecos recorrentes interrogam suas delineadas certezas.
Quem morreu para que a escritura seja sacramentada?
Não fui eu.