Feliz 2012

2011, acabando...

Estou louca para me livrar de 2011... ô ano esquisito!
A sensação que tenho é que nada saiu do lugar, não andei nem pra frente ou pra trás... que apesar de ter trabalhado pra caralho, ter acordado mais cedo, chegado em casa mais tarde, nada aconteceu de relevante... nada vai ficar marcado ou imortalizado... e ai me pergunto: e nos outros anos?
Sei lá... tô cansada... esperando o Natal para desfrutar da verdadeira farra gastronômica que é a Ceia na casa da minha amada avó, da troca divertida de presentes, da benção que é compartilhar a alegria das crianças, dos meus irmãos, das minhas cunhadas e da presença da minha família... porque se tem uma coisa que realmente não quero que nunca mude é a minha família louca! todos falando ao mesmo tempo e discutindo "o sexo dos anjos", ou seja; discutimos por nada!
E me pego pensando o que quero realmente de 2012... quero o que todo mundo quer! Paz, saúde, gargalhadas, dinheiro, cama confortável para me receber no retorno dos meus longos dias, banho quentinho, samba, forró, pop... quero rock bebê!!!!
Quero os meus filhos saudáveis e briguentos, meus amigos parceiros e enlouquecidos, minha conta bancária tranquila e minha família intacta! Não toquem na minha avó, minha mãe, minha tia, meu sogro e minha sogra! Que Deus os conserve perto de mim...
Quero amor.. pra mim e pra todos que amo!

Que 2012 venha colorido e quente!!!!

"Aqui neste lugar"

Poesia do novo livro

SEM AUTOR


Centelhas de dúvidas pairam no ar

atormentam os finais de tarde

o adormecer do sol

e iniciam a insônia da longa madrugada.

Pensamentos dúbios discordam das rubricas tempestivas

dadas nas páginas em branco,

nas frases que nunca foram escritas.

Infantil respaldar um livro inacabado,

intolerante levantar-se no meio do filme e dá-lo como creditado.

O medo da narrativa o impulsiona a escrever histórias paralelas,

a fugir dos contos que te aterrorizam e não o deixa colocar os pés no chão.

Jogas a dúvida para debaixo da cama

e inutilmente espera que alguém o descarte no limbo imaginário,

que criaste a revelia do autor.

Mais uma vez.... VIVA AS DIFERENÇAS!!!!

Sabe o que é o melhor nas fases ruins da nossa vida? nossos verdadeiros amigos ficam ainda mais solidários!!!
Depois de uma tarde ensolarada de 4a feira, sentada na praia do Leblon, gargalhando com a minha amiga de todas as vidas, Lu Ribeiro; fui jantar na semana passada com os meus 3 melhores amigos de infância (?), na verdade, amigos de uma vida toda! Marcia, Julio e Hilton. Esse encontro acontece pelo menos (e é muito pouco!) duas vezes por ano e é muito BOM!!! volto sempre pra casa rejuvenescida....
Tenho estado tão atolada de trabalho, que meu tempo tem sido cada vez mais escasso... saudades imensas de um dos "homens mais importantes da minha vida" (rs), o Fê... da minha amiga mais sensata (Teresa) e de tantos outros... se eu ficar citando todos, nunca mais termino esse post; pois sou realmente muito privilegiada... tenho amigos incríveis e dos quais me orgulho muito por tê-los conquistado!
E cada um tem um capítulo importante na minha biografia, com passagens engraçadas, emocionantes e únicas...
Essa semana eu estava conversando com a Lu Salermo (brother pra caralho!) e disse pra ela que eu tinha a certeza de que daqui a muitos anos, estaríamos lembrando daquela conversa específica. Hoje é aniversário da Lu Ribeiro e falei exatamente isso pra ela.... depois de mais de 21 anos de amizade, ainda lembramos com exatidão conversas importantes que tivemos e conseguimos visualizar o local aonde aconteceram...
Amigo é isso: na alegria, na tristeza, na loucura e na sanidade (inexistente!rs)....
E para os meus amigos de tantos anos e tantas histórias; quero apresentá-los a uma nova integrante da minha abonada lista de amores: a Rose. Ela é a minha amiga de Caxias, da Feira, do Samba, do Forró... ela é minha amiga da vida!
Somos tão diferentes quanto iguais... duas mulheres que conversam sobre a vida e na maioria das vezes, sobre absolutamente nada específico!
Eu já escrevi um post sobre as diferenças... o reitero!
Somos todos tão diferentes... falamos, pensamos, temos crenças, nos comportamos e vivemos tão diferentes uns dos outros....
Para amar alguém, não precisamos morar no mesmo bairro, ter frequentado a mesma universidade ou usar o mesmo estilo de roupa. Para amar o próximo e também ser amado, só precisamos ter a alma livre...
VIVA AS DIFERENÇAS!!!!

Homenagem a quem está sempre me protegendo....

Minha tatuagem...

Texto perfeito....

Há algumas semanas atrás, li esse texto no jornal O Globo e fiquei encantada com a perfeição com que a autora o desenvolveu....
Virei fã imediatamente dela e para homenageá-la, Mônica Montone, estou postando essa declaração de amor mais que perfeita....



"Nào se afobe, não
Que nada é pra já
O amor não tem pressa
Ele pode esperar”

“O amor não tem pressa”? “Ele pode esperar”?
Desculpe-me, Chico, mas desconheço o amor que pode esperar.
O amor, quando é pra valer, é sinfônico, urgente, latente.
Pede pela pele do outro. Pede pelo veludo da voz e pela maciez do sorriso. Pede pelo gozo, pelo gole partilhado na bebida, pela brincadeira noturna sob os lençóis e até mesmo pelo silêncio de depois.
Pede por palavras escolhidas cuidadosamente que salientem o indizível.
O amor é valsa, baião de dois, salsa, molho, tempero, batucada, estrada.
Quem ama não espera! Muito menos em silêncio! Sofre e reclama quando o ser amado não está ao alcance das mãos.
Quando o amor acontece, ele é pra já, sim, senhor.
Ele não cabe num fundo de armário, na posta-restante, num poema rabiscado ou num retrato rasgado.
Quem ama tem fome. Quem ama tem sede. Quem ama dá vexame, faz a fama e deita na cama.
Quem ama escreve cartas e às vezes nem envia. Quem ama escreve cartas ridículas.
O amor que espera, desconheço. Quem sabe não se trata de um mero adereço da resignação?
Pluma que enfeita a fé de quem perdeu o bem amado? Pluma leve, que como a ilusão pode ser lançada ao longe com um simples sopro de realidade e se perder no ar...
O amor não tem remédio, nem nunca terá, não tem juízo, nem nunca terá, não tem medida, nem nunca terá...
Mas não, Chico, ele não pode esperar.


by Mônica Montone

Sambista, eu???

Aprendi a sambar!!!! ( a Rê passou anos tentando me ensinar, sem  muito sucesso).
Bom.... vamos rever a afirmativa inicial...rssss; não "aprendi" a sambar... aprendi a enganar que sambo! E estou adorandoooooo!
Todas as sexta-feiras produzo o "Estação do Samba", um evento que reúne milhares de pessoas e que me faz perder cada vez mais a voz... mas entre um problema e outro, acabo sempre me divertindo muito e comecei a prestar atenção aos sambas, as coreografias e a alegria alheia.
E o que aconteceu??? me pego cantando pagodes e hoje, para concretizar o momento "pagodeira", comprei vários cds e dvds de grupos que jamais passaram pelo meu set list musical...meus filhos estão me achando cada vez mais esquisita, meu marido não tece comentários e eu??? canto e fico sambando sozinha... em casa, no carro, no escritório....
Será que o avançar da idade faz isso com as pessoas??? vai deixando-as esquisitas???
Nesse momento estou escutando "Sorriso Maroto", cantarolando as músicas e me remexendo na cadeira...
E se eu listar as minhas músicas preferidas, alguns amigos vão me internar numa clinica de reabilitação!!!
Deve ser só uma fase... eu acredito...
Ah!!!! ganhei um triângulo de presente!!!! ou seja.... o Forró também entranhou-se em mim....
Só preciso aprender a tocar o instrumento (que é uma delícia!), senão vou acabar sendo expulsa de casa...do prédio... da família....

Jornal O Municipal

Tem coisas que a gente faz na vida, fica um tempão sem fazer e quando retoma; é como se nunca tivesse deixado de fazer...
andar de bicicleta? dirigir? beijar na boca? escrever....
Comecei a minha carreira de jornalista escrevendo para jornais e revistas; depois me viciei em TV e debandei para a produção, cachaça essa , que me acompanha até hoje.
Virei empresária, gestora, captadora de recursos, lobista, e outras coisitas mais.
Último empreendimento? administrar o Jornal mais antigo de Caxias, que completa essa semana, 61 anos! O melhor do Jornal? uma das sócias; D. Neusa Veneu. 86 anos, sai de casa todos os dias, pega 2 ônibus e conta histórias de uma forma adorável.
Vovozinha? que nada!!! mega parceira de bate-papo e conversa sobre a vida...
Lição de vida? É ela.
Como não poderia deixar de acontecer... voltei a escrever matérias! No primeiro momento, achei que seria chato, que eu estava "enferrujada"... que nada! escrever é como andar de bicicleta e beijar na boca... a gente nunca esquece !!!!

melhor idade???

Fui renovar a minha carteira de motorista e "descobri" que não enxergo direito (isso o Fê já tinha me dito, em meio a gargalhadas, há uns 4 anos atrás), mandei fazer um óculos novo (que fica guardado na minha bolsa) e dias depois,  muito atrasada para sair de casa, fui correndo pregar um botão e é óbvio que não tive a minima chance na batalha travada entre os meus dedos e o buraco da agulha.... precisei recorrer ao óculos e "descobri" que com ele eu enxergo!!! Com o óculos em seu devido lugar (o meu rosto) consegui, de forma rápida e magnífica, enfiar a linha naquele mísero buraco.... (porra, pq fazem buracos tão pequenos???).
Como se isso não bastasse como atestado da minha eminente velhice, descobri que também não escuto bem....kkkkkkkkkkk
Trabalho todos os finais de semana enfurnada em um camarim, atrás de um palco, com o som nas alturas e as pessoas tem que gritar para eu ouvir e quando estou em ambientes "normais", elas também tem que gritar para se fazerem entendidas.... sussurar comigo??? pra mim???? impossível !!!! sabe a "velha da praça da alegria" ??? solidarizo-me muito com ela...
Bom... para completar??? estou perdendo a voz!!!! kkkkkkkkkk
Quem convive comigo já reparou a minha eterna rouquidão! a Lu, não fala em outra coisa...vive me ordenando procurar um fono... não bastasse a rouquidão, também perco a voz depois de dias cansativos ou de falar muito, ou seja... sempre!
Cega, surda e muda ??? EU ???
Ou o mundo ficará mais calmo ou MUITO mais divertido !!!!
Imaginem EU, tendo que me comunicar através da linguagem dos sinais??? PQP....FUDEU!!!!!

Claissa Pinkola...

Em seu livro, "Mulheres que Correm com os Lobos", Clarissa Pinkola escreveu algo que muito me agradou :
"Dizem que tudo o que buscamos, também nos busca e, se ficamos quietos, o que buscamos nos encontrará.
É  algo que leva muito tempo esperando por nós. Enquanto não chega, nada a fazer. Descansa. Tu verás o que acontece enquanto isto.”               

Videoclip "Um mundo só pra nós 2"- Banda Ultravolts

Eclética?? Eu???

Saudades de escrever sobre mim....rsss
Ontem constatei, mais uma vez (precisava??), o quanto sou uma pessoa eclética!!!
É claro que para constatar isso eu não precisava passar pelo que passei ou presenciar a gritaria que me fez clamar por um dorflex!!!
Sou eclética, porém não sou ecumênica... sou Kardecista, tenho minhas crenças espíritas e fé em N.S.Aparecida; porém nada me impede de frequentar lugares religiosos de todos os segmentos. Pautada nessa teoria, aceitei o convite de uma amiga (ela é nova na minha vida) e fui "conhecer" a Igreja que ela frequenta.
Igreja: Evangélica Presbiteriana
Local: Santa Cruz da Serra (Duque de Caxias, quase divisa com o Paraguai)
Motivo: Ainda não sei e acho que nunca vou saber....
Depois de algum tempo de "viagem", cheguei ao local e fui muito bem recebida por todos, minha amiga é muito popular e depois de escutar uma misionária desafinadíssima cantar MUITOS louvores; achei que tinha cumprido minha missão ali.... que nada... o melhor (?) estava por vir....
O pastor começou a pregar (ou melhor; a GRITAR, a gritar muitoooo alto, o mais alto que um ser humano não pode suportar!!!). Não me perguntem sobre o que ele falou, para quem ele pregou, ou ao menos o que se passou nas 3 horas em que fiquei sentada naquela cadeira de plástico mega confortável... EU NÃO SEI!!!!
Só sei que ele berrava, pulava, espraguejava contra todos os diabos mundiais (citou Hitler, Sadam, Bin Laden), não usava as palavras no plural ou utilizava-se de concordâncias verbais e suava insanamente.
Graças a Deus (e isso não é trocadilho), sai ilesa da experiência e com uma PUTA dor de cabeça.
Mas também sai com uma ótima percepção de como quem tem fé é feliz, independente de qual seja o caminho para chegar até ela. Que as pessoas que estavam lá, não se incomodam com a gritaria ou com os excessos de gestos proferidos pelo pastor; elas estavam lá com o mesmo objetivo; falar com Deus.
Sai também com uma certeza; na época da ditadura não existiam pastores como aquele que conheci ontem, porque se existessem... muitos presos políticos não teriam passado pelo "pau de arara", torturas, choques e afins... porque se vocês me colocarem numa sala de 3x3, por 5 minutos com ele gritando, eu confesso tudo!!!! dou nomes, telefones, dossiês.... eu não resisto e tenho certeza de que ninguém resiste...
Voltei pra casa rindo de mim e para conseguir dormir tomei duas neosaldinas....

Estação do Samba !!!

Conexão Rio - Cotidiana - Furacão 2000 - produção Santa Fé Comunicação

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