quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Mais uma vez.... VIVA AS DIFERENÇAS!!!!

Sabe o que é o melhor nas fases ruins da nossa vida? nossos verdadeiros amigos ficam ainda mais solidários!!!
Depois de uma tarde ensolarada de 4a feira, sentada na praia do Leblon, gargalhando com a minha amiga de todas as vidas, Lu Ribeiro; fui jantar na semana passada com os meus 3 melhores amigos de infância (?), na verdade, amigos de uma vida toda! Marcia, Julio e Hilton. Esse encontro acontece pelo menos (e é muito pouco!) duas vezes por ano e é muito BOM!!! volto sempre pra casa rejuvenescida....
Tenho estado tão atolada de trabalho, que meu tempo tem sido cada vez mais escasso... saudades imensas de um dos "homens mais importantes da minha vida" (rs), o Fê... da minha amiga mais sensata (Teresa) e de tantos outros... se eu ficar citando todos, nunca mais termino esse post; pois sou realmente muito privilegiada... tenho amigos incríveis e dos quais me orgulho muito por tê-los conquistado!
E cada um tem um capítulo importante na minha biografia, com passagens engraçadas, emocionantes e únicas...
Essa semana eu estava conversando com a Lu Salermo (brother pra caralho!) e disse pra ela que eu tinha a certeza de que daqui a muitos anos, estaríamos lembrando daquela conversa específica. Hoje é aniversário da Lu Ribeiro e falei exatamente isso pra ela.... depois de mais de 21 anos de amizade, ainda lembramos com exatidão conversas importantes que tivemos e conseguimos visualizar o local aonde aconteceram...
Amigo é isso: na alegria, na tristeza, na loucura e na sanidade (inexistente!rs)....
E para os meus amigos de tantos anos e tantas histórias; quero apresentá-los a uma nova integrante da minha abonada lista de amores: a Rose. Ela é a minha amiga de Caxias, da Feira, do Samba, do Forró... ela é minha amiga da vida!
Somos tão diferentes quanto iguais... duas mulheres que conversam sobre a vida e na maioria das vezes, sobre absolutamente nada específico!
Eu já escrevi um post sobre as diferenças... o reitero!
Somos todos tão diferentes... falamos, pensamos, temos crenças, nos comportamos e vivemos tão diferentes uns dos outros....
Para amar alguém, não precisamos morar no mesmo bairro, ter frequentado a mesma universidade ou usar o mesmo estilo de roupa. Para amar o próximo e também ser amado, só precisamos ter a alma livre...
VIVA AS DIFERENÇAS!!!!

Homenagem a quem está sempre me protegendo....


Minha tatuagem...

Texto perfeito....

Há algumas semanas atrás, li esse texto no jornal O Globo e fiquei encantada com a perfeição com que a autora o desenvolveu....
Virei fã imediatamente dela e para homenageá-la, Mônica Montone, estou postando essa declaração de amor mais que perfeita....



"Nào se afobe, não
Que nada é pra já
O amor não tem pressa
Ele pode esperar”

“O amor não tem pressa”? “Ele pode esperar”?
Desculpe-me, Chico, mas desconheço o amor que pode esperar.
O amor, quando é pra valer, é sinfônico, urgente, latente.
Pede pela pele do outro. Pede pelo veludo da voz e pela maciez do sorriso. Pede pelo gozo, pelo gole partilhado na bebida, pela brincadeira noturna sob os lençóis e até mesmo pelo silêncio de depois.
Pede por palavras escolhidas cuidadosamente que salientem o indizível.
O amor é valsa, baião de dois, salsa, molho, tempero, batucada, estrada.
Quem ama não espera! Muito menos em silêncio! Sofre e reclama quando o ser amado não está ao alcance das mãos.
Quando o amor acontece, ele é pra já, sim, senhor.
Ele não cabe num fundo de armário, na posta-restante, num poema rabiscado ou num retrato rasgado.
Quem ama tem fome. Quem ama tem sede. Quem ama dá vexame, faz a fama e deita na cama.
Quem ama escreve cartas e às vezes nem envia. Quem ama escreve cartas ridículas.
O amor que espera, desconheço. Quem sabe não se trata de um mero adereço da resignação?
Pluma que enfeita a fé de quem perdeu o bem amado? Pluma leve, que como a ilusão pode ser lançada ao longe com um simples sopro de realidade e se perder no ar...
O amor não tem remédio, nem nunca terá, não tem juízo, nem nunca terá, não tem medida, nem nunca terá...
Mas não, Chico, ele não pode esperar.


by Mônica Montone