ENTRELINHAS
Te amo nas
entrelinhas
irregularmente,
linear como
ondas revoltas.
Te amo na
saudade
na distância,
no imaginário mundo bom.
Soluços
inconseqüentes,
espasmos que
percorrem continentes
e retornam ao
teu colo,
ao teu peito.
Te amo nas
fugas
nos
medos
nas
verdades tão suas.
Te amo
sem querer,
esquecendo os
riscos gritantes
correndo para
o lado oposto da cidade
e te
encontrando em todas as esquinas;
sempre me
esperando.
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